Será que é a hora para comprar o meu primeiro imóvel?
- Alex Santos
- 24 de set. de 2015
- 3 min de leitura

MEDO! Esta é a palavra que mais define a sensação dos brasileiros em meio aos fatos da crise econômica que estamos vivendo. Dólar passando da casa dos R$ 4,00, escândalos políticos, aumento dos juros, inflação assustadora e comparativos com anos anteriores bastante pessimistas. Por isso, é mais do que natural as pessoas ficarem assustadas e acabarem desacelerando os planos para investimento, seja no seu primeiro imóvel, no seu upgrade de moradia ou mesmo na compra daquele apartamento para locação.
Mas, uma coisa que as pessoas acabam se desapercebendo, é que quanto mais o tempo passa, o dinheiro delas acaba valendo menos e, muitas vezes, esperar não é a solução.
Vou tomar como exemplo um casal que mora de aluguel num apartamento no Anita Garibaldi em Joinville. O aluguel que estão pagando por um apartamento de 2 dormitórios está em torno de R$ 800,00, e já está completando 1 ano de contrato. Como você deve saber, o aluguel sofre um reajuste contratual a cada 12 meses, geralmente pelo IGPM, que segue o fluxo do mercado. Sendo assim, a partir do mês que vem, este casal vai passar a pagar pelo aluguel reajustado o valor de R$ 860,00, já que o propritário do aluguel resolver não aumentar o valor do imóvel, o que não é tão comum. Perceba que eles estão sofrendo um reajuste de 7,5% no valor do aluguel, e a tendência para o ano que vem, é aumentar ainda mais.
Esse casal também está vendo a situação da economia, e talvez também tenham medo de utilizar aquele FGTS retido a alguns anos para dar de entrada num imóvel próprio, por acharem que "não é a hora certa".
Mas, e se for a hora certa? E se no lugar de terem alugado um imóvel no ano passado, eles resolvessem comprar um apartamento de 2 dormitórios utilizando o Plano Minha Casa Minha Vida, por exemplo.
Neste caso, a parcela do financiamento habitacional deles em setembro do ano passado que era R$ 800,00, no mês de outubro deste ano será R$ 779,00.
A pergunta que fica é: Qual a opção que lhe dá menos medo? Ou melhor, qual a opção que lhe dá mais segurança?
Talvez você possa argumentar dizendo: Claro, utilizando o Plano Minha Casa Minha Vida é fácil ter um comparativo promissor, mas e se eu precisar de um imóvel maior, ou mais caro?
Minha resposta é: Existem outras linhas de crédito que podem atender você. E mesmo que você ouça a mídia divulgar que a Caixa está no terceiro aumento das taxas de juros, ainda existem linhas que permanecem inalteradas e tem excelentes condições de financiamento. O que você precisa é informação.
Portanto, a dica que eu deixo é: Não deixe de pesquisar, fazer simulações, falar com corretores e estar atento as novidades do mercado. A crise é real, a incerteza é natural, mas não deixe que este clima de "terrorismo econômico" acabe segurando seu progresso financeiro e prejudique seus planos.
Conheça as opções de imóveis que estou divulgando visitando meu site (link abaixo). Pode ter certeza que eu lhe darei todas as informações necessárias além de lhe passar os caminhos para confirmar todos os detalhes.
No próximo post, vou falar sobre imóveis na planta em tempos de crise. Será que é uma boa opção?
Obrigado por ler e até a próxima.
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